Ueba!

Como é que tá, tudo beleza? Falei que eu era pé-quente, só faltava esquentá-lo...rs.
Cara, é muito bom ganhar de qualquer rival fora de casa nas eliminatórias. Os nossos vizinhos da América do Sul são muito ufanistas, nacionalistas, e nas cercanias do estádio é quase perigoso fazer gracinha, os manos todos bebaços, não foi fácil...só no campo...rs. Por todo o clima criado fora de campo mais parece que o Brasil é o imperialista do futebol. Com a bola nos pés somos o que são os Estados Unidos para o mundo . Deu pra entender? Deu né. Por isso é bom ganhar. Ser o melhor do mundo pelo menos em alguma coisa...mesmo sabendo que seria ótimo ser incrível em outros setores, mas quem sabe um dia.
Santiago parece uma cidade européia, pelo pouco que deu pra ver eu gostei. Desde o táxi que eu achei bonitinho, em preto e amarelo, até a arborização das ruas, e claro, a cordilheira dos andes circundando a capital chilena é demais.
E subindo a ladeira - e que ladeira sinuosa e perigosa rapá! – fomos ao Vale Nevado e pela primeira vez na vida meninos e meninas eu vi neve...EEEEEEEEEEE! Fiquei que nem uma criança esperança, corri na neve chutei a neve, fiz bolinha de neve, bonequinho de neve, só não fiz xixi na neve, mas me falaram que é mó legal...rs. Louco, adorei, muy lindo.
O ponto negativo foi um psicão que a gente trombou no bairro da Bela Vista – tipo a Vila Madalena em Sampa, ou a Lapa no Rio – o cara era um punk doido, bebum, claro, e veio pra cima da gente na rua, do nada, afinal ele viu que éramos gringos. Queria bater na gente. Sorte que nosso cinegrafista, o Daniel, é grandão e botou o punk pra correr.
Ainda bem que não encontramos ele e a “tchurminha” no jogo.
Chupa, 3 a 0...rs

São e salvo no Rio,

Felipe

PS: Galera da seleça tá pegando muito bem com o CQC!
PS2: Gostei mais da Cordilheira dos Andes do que da Muralha da China!!
PS3: Chile é muito caro. Um imã de geladeira 11 dólares! Não trouxe nada.

Êêê São Paulo

OOOOpa! De volta ao serrrviço. Dá um impacto louco você ficar quase um mês longe de casa. Nesta semana me senti ainda mais crítico com o povo se São Paulo. Trinta dias sem dirigir e achei a galera ainda mais agressiva no trânsito. O nêgo vê que tu quer mudar de faixa e acelera, buzina, dá farol. As ruas parecem mais cheias, o clima é sufocante, o tráfego intenso, insuportável. Espero que seja só encanação e que esta sensação passe logo.
Pois é, já tô gravando de novo, não tem moleza não! Quer dizer, tem sim, eu ainda me sinto um pouco lerdo, dormindo e comendo muito... nada melhor né? Mas fiquem tranquilos pois nas matérias eu estarei ligadão, mas não como “naquele” link...rs. Brincandeira hein!

Vou de táxi, Felipe

PS: Começou o meu humorístico favorito depois do CQC…o horário eleitoral!
PS2: Os meus prediletos são os “futuros” vereadores...Oxalá muuuuitos deles só nos façam rir na telinha e não chorar depois da eleição
PS3: To escrevendo nos 2 blogs...la no UOL tem tambem...

Fora do ar

Em terras brasileiras fica o maior agradecimento do mundo a todos que deram vida ao blog deste amigo que vos fala. Li toooodos os posts e emails ( nada foi apagado por mim galera, se algum post nao chegou, nao foi culpa minha!) e eles me deixaram muito feliz. Sou uma pessoa melhor agora, gracas as criticas e elogios. Elas me ajudaram e vao ajudar muito ainda. Valeu mesmo pessoal, voces tambem me emocionaram. Agora fico uns dias me descansando, mas volto a escrever rapidinho e provavelmente o blog ja deve estar no UOL. Obrigado pelos elogios ao ultimo texto, eu tambem gostei...rs ( OPA! Humildade, humiladade...).

ENDERECO DO UOL: http://felipeandreoliblog.blog.uol.com.br/


abracos e beijinhos,

Felipe

Uma história real

Isto vai ser longo e não tem graça, se você tiver paciência para ler está convidado. Vamos lá , antes que a inspiração evapore pelos poros...


Cinco e meia da manhã em Pequim. Não consegui dormir na minha última noite por aqui. Não poderia desperdiçá-la dormindo, como se estivesse em casa. Saí para caminhar, tomar mais um café da manhã insólito, no McDonald’s, porque sei que lá é 24h.
Saindo do condomínio me deparo com uma cena comum por aqui, os “mini-soldados”, eu os chamo com carinho de FBI ou CIA; são meninos de 14, 15 anos que fazem a “segurança” de prédios de luxo e de grandes hotéis. O primeiro que encontro, quando o sol ainda está raiando, brinca no playground, nada mais justo para idade dele, os quepes que usam ficam largos na cabeça, quase escondem aqueles olhos adolescentes e puxadinhos.
Alcançando a rua recebo a mesma simpatia de todos os dias: Ni Hao! Se você cumprimentar todo mundo faz o mesmo. Na portaria, passando pela oficina mecânica, que já está funcionando com seus meninos brincando de fazer musculação com as peças de carro, todos sorriem, um sorriso muitas vezes judiado, amarelo ( sem trocadilhos ), cheio de dentes metálicos.
Primeiras imagens de um povo trabalhador, quase que bem-brasileiro, clássicas Lá estão eles nas bikes, motorizadas ou não, carregando entulho, legumes, verduras, frutas, gente.
Continuo minha caminhada lenta. Ohos para chão e vejo ossinhos de frango pelas calçadas...um, dois. Não está tudo sujo não, aliás, está mais limpo do que no Brasil. É justamente nesta parte da caminhada que realizo o maior pensamento, o maior paradoxo Brasil-China. Estou passando por baixo de uma ponte escura, suja, fedida, no fim da madrugada, com uma carteira recheada de dinheiro para os padrões chineses, mas me sinto livre, tranquilo, sem medo algum. Fiquei mal de pensar qual liberdade é melhor, a nossa ou a deles. Naquele momento achei a chinesa superior. Quer maior regalia que caminhar sem medo, usando seu relógio, tênis, ou sei lá, tirando fotos à vontade como um turista bobão. Infelizmente nas capitais do Brasil isto não é possível, nem em sonho.
Voltemos ao passeio. O caminhar despreocupado já me faz suar. Para me sentir um pouco mais chinês, faço como eles, boto minha “barriguinha” de fora, como um top, tipo garota no verão brasileiro, só que bem menos sexy e enxuto. Se já chamo atenção sem esforço, quando exibo minha pança é ainda pior. Com aquele olhar curioso e de estranheza miram fixamente minha parte desnuda. Sou um “maozi” – peludo na língua deles – para este povo quase imberbe aquilo é quase uma fascinação, ou aberração. Cubro a barriga.
Já estou chegando ao meu destino, um irônico símbolo do capitalismo. Antes disso vejo um velhinho se alongando na árvore, ele acena e abre um quase sorriso, faço o mesmo. Chegando ao bom e velho Mc vejo um chinesinho, empregado do estabelecimento, sair todo esbaforido. Está louco para fumar um cigarro, afinal os chineses fumam muito. Quando entro na lanchonete vejo três pessoas, dois ocidentais sentados no canto e uma moça com uma bunda que com certeza não era daqui. Da mesa vejo o cara pedir: Ô Rosa! Pedi não sei o quê pra mim...Não aguentei, comecei a rir. Depois de toda essa andança que são os clientes? Trabalhadores bem brasileiros, bem chineses. Rosa é dançarina, vive há dois anos em Pequim, está acompanhada de um casal que realmente parece uma dupla de axé. Ela é do Paraná, Foz do Iguaçu, o casal já nem me lembro mais. Conversamos brevemente. Fico feliz de ela não saber quem eu sou – se é que sou alguém – enfim, de não saber que trabalho na TV, que sou “repórti”, um quase famoso. Ali somos dois brazucas, eu e ela, iguais, numa coincidência que dificilmente irá se repetir. Nos despedimos com aquele falso – A gente se vê ! - Claro que não é verdade. No fim ela me pergunta se eu tenho orrrrkut, eu rio, falo que não, que dá muito “problema”. Adeus Rosa.
Depois de mandar meu Mc Egg Infeliz o caminho de volta é mais acelerado, quero correr para não esquecer este texto que tilintava na minha cachola. Tento ligar para minha amada, mas já não existem mais créditos no meu celular pré-pago da China. Vejo mais ossinhos na calçada, mais sorrisos simpáticos. Ainda tenho tempo para me assustar com uma buzina de ônibus, como se eu já não soubesse que os chineses adooooram buzinar. O passeio está chegando ao fim.
Já no condomínio encontro dois mini-soldados. Um deles está olhando para uma nota de 100 yuans, como se verificasse a autenticidade da moeda. Me aproximo e o primeiro me cumprimenta. Vou chegando mais perto, bem devagar - eles me fitam - com delicadeza tomo a nota da mão do menino-gurdião, que fica imóvel, estático, embasbacado. Finjo que vou embora com a grana mas não me contenho, começo a rir escancaradamente, bem brasileiro sacana e eles caem na gargalhada junto, bem chinês inocente. Devolvo o dinheiro e venho escrever meu texto.
Por favor, não me perguntem mais nada sobre a China.

Luiz Felipe Guimarães Andreoli

The best of 2

Mais umas pra voces...

PS : Ta bom assim??? Rs

The best of 1

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras...que bom, vai economizar meu curto tempo de hoje. To mandando minhas fotos favoritas de Pequim/2008, todas feitas por mim, um amador, com camera de turista, e olhar de..sei la, olhar de quem gosta de tirar umas fotos, sem prentesoes exibicionistas.

Ate sampa, de la mando um texto com pensamentos finais do jogos,

bye bye Beijing!!!

Felipe

PS: A favorita e' a maior

PS2: Posto mais fotos acima, pra ter um top ten.

Os medalhas de ouro

Tava até conversando com meus amigos Hernan e Gato sobre derrotas, eles me encheram um pouco o saco ( eu também encheria...) após a vitória Argentina, e lhes disse que perder dói quando sentimos que foi injusto, que não merecemos a derrota. Não foi o caso dos meninos, e sim o das garotas. Putz, foi uma ‘bósnia” fiquei rouco e chateado. Um time talentoso, com garra, coração que perdeu prum time forte fisicamente, mecânico, duro...grosso mesmo. Na saída umas choravam, outras sequer conseguiam falar. Pra mim elas são ouro. E eu já tô me achando pé frio, apesar que essas coisas não existem...ou “ecsitsen” ? ( como diria o Pe. Quevedo...rs).
Bom, o negócio é que devemos ter uma campanha inferior à de Atenas/04, mas quando estamos ali, no palco principal, onde rola a “bagaça”, vemos que, às vezes, a sorte simplesmente não está lá...(as “bitches” chutaram 2 bolas no gol...).
Se eu tô dando azar pro Brasil eu não sei, mas pra Argentina eu dou sorte...rs. Foi muito louca a partida de basquete ( ARG 80 x 78 GRE ), emoção até o último segundo, sem contar o “aperitivo” que foi ver o novo dream team, e a simpatia de pessoa que é o Kobe Bryant ( o camisa dez que meteu essa cesta de 3! Vi o jogo de perto ou não?? rs ). O cara vai a todas competições que ele pode, tá curtindo os jogos de verdade, além de ser atencioso com todo mundo, do jornalista ao fã mais exaltado. Ele tava no Brasil e Argentina, na final das meninas hoje, no volêi de praia e também assistiu ao jogo de basquete dos hermanos, espiando o próximo adversário. Os momento mais legais ontem no ginásio foram com ele, e não em quadra. Primeiro quando ele estava assistindo ao jogo da Argentina e mostraram ele no telão...foi muito cômico, ele botou a mão na cara tipo: “Putz agora f...”. Aí veio um trilhão de nêgos pedir autógrafo, foto, aperto de mão.
Depois o placar anunciou a presença do maior jogador de basquete da história olímpica. Sabe quem é? Oscar Schmidt, um brasileiro, que aliás estava no ginásio ( vale foto ou não vale?). O mão santa fez mais de mil pontos em 5 olimpíadas, além de outros recordes, coisa que nem Bryant nem ninguém vai igualar. Ah, Kobe aplaudiu o “Óscar” com entusiasmo. Humildade, humildade...foi bonito. Tem mais coisa legal do Kobe que eu não posso contar...hehe
É... na reta final o negócio é torcer pra vôlei e pra Natália Falavigna no taekwondo. Vamo lá! Vou começar a fazer a mala, que tá cheia daquele chapéu doido, que venderei pelo módico preço de 150 reais a peça. Aqui custou dois reais e cinquenta centavos...rs
Amanhã, last day...e hoje ouro pras minas, pro Kobe e pro Oscar, claro.

Um abraço pros mano, beijo pras mina...

Felipe

PS: Obrigado, merci é sem acento!!!
PS2: Amigo aregnetino, “pajaro de mal Aguero” é uma pessoa FDP...rs
PS3: Grazie per gli email, io ho letto tutti!!!! ( capisce? )
PS4: Se der, amanhã posto minhas fotos favoritas da viagem.
PS5; Não tenho orkut, mas to recebendo um monte de msg que tem recado na minha página...como pode???